Monday, April 27, 2009


"o que interessa não é dizer que te amo, é o como te digo"


(rub obrigado pela tua sapiência)

Wednesday, April 15, 2009

Des...Ligações


Fios que se cruzam na transparência do espaço, sem cor ou direcção definida mas que unem as almas em ligações. Como uma teia que se cruza e entre cruza e que por vezes se emaranha sem que encontremos o inicio e o fim, para que desfaçamos os nós que apertam e não deixam fluir o sentir. Mas como o principio e o fim simplesmente não existem nesse espaço, apenas a força e a vontade de amar puderam levar à eterna ligação das almas.

Maria

Tuesday, April 14, 2009

Porque o cinzento não tem graça


Perco-me nas cores que o meu coração reflecte de encontro a ti
(Pedro...)
Maria

Monday, April 13, 2009

Experimentar


Vou fazer uma tarte de maçã e pêra, coberta de morangos
Maria

Thursday, April 9, 2009

Tuesday, April 7, 2009

Do nada nasce o todo

No vazio que a dúvida trás, a sombra projectada grita apenas a força singela do segredo escondido e sufocado á muito no cimo daquela torre. Porque na solidão do ser o coração também se cala, porque o amor só faz sentido na partilha. E no labirinto que nos leva até à escuridão da alma, descobrimos que do nada nasce o todo, porque a busca se transforma em encontro e a escuridão em luz. E que se todos os seres se permitissem simplesmente sentir a imensidão que reside em cada um de nós através da partilha do amor, as cores da alma reflectiriam o divino que nos habita.
(porque o céu é mesmo aqui)
Maria

Friday, April 3, 2009

Resgatar

A entrada daquela casa revela a essência do meu ser num espaço ausente de tempo e espaço. Aquela mulher de vestido de festa com a certeza no rosto e brilho no olhar, recebe as personagens do meu ser com a leveza de uma passo certo. Ao fundo do corredor sentada numa poltrona, encontro-me eu. E vão chegando um atrás do outro, entrando no espaço da minha alma, na sala do meu coração. Se se tocam, se se olham, se se sentem. E naquele todo falta uma parte de mim e como bem aventurado que és, ofereces-te para nos resgatares de um lugar esquecido na memória. Caminhamos lado a lado, naquele lugar, naquela praia e lá estás tu, sentada na areia, brincando com a água, escrevendo na areia o nome do teu amor. Reconheço-te pela cor do sorriso dos teus lábios, vens de regresso a nós, num impulso sentido de vontade. Caminhamos juntos. Regressamos a casa, na dimensão de nós recebem-nos no espaço do coração, cheios de sentir. E agora todos juntos ouço-te dizer, obrigado a cada um pela excelência que revelam em cada instante do meu todo e pela maravilha de existirem e estarem presentes em nós.
(O resgate de uma parte de nós que se perdeu, o que escrevemos quando meditamos)
Maria

Wednesday, April 1, 2009

...

De boca encerrada a respiração acelera porque o coração não aguenta este ritmo desenfreado de sentires que não são constantes. Um ritmo de tempo que nada tem de tempo mas apenas de sentir e perdida em regras que a mente dita, não quero mais estar neste lugar, porque à muito que escolhi viver no lugar do coração. Porque não me faz sentido subir há torre que um dia escolhi descer e mesmo que o medo me paralise ao querer entrar no espaço que preenche a alma, voltar para trás faz parte da ilusão que não mais consigo sentir, por isso quero conseguir estar apenas presente, preferindo partir-me em mil pedaços do que me recusar a continuar a não viver.
Maria