Monday, May 14, 2007

Varinha Mágica



Num domingo onde o sol com vergonha espreitava e num dos mais fantásticos cenários de Lisboa, onde um mundo de gente se cruzava e apesar da pouca certeza de querer estar, encontrei-te. No meio de malas , alfinetes, saias, sapatos, sei lá mais o quê. Uma banca onde tudo era diferente, onde o sonho ainda vive e as pessoas olham e percebem o que sentes. Num frasco lá estavas tu, diferentes formas, diferentes sonhos, diferentes vontades. A medo perguntei, com toda a certeza me responderam. São varinhas magicas! Nem queria acreditar. Fantástico! pensei. Uma alegria estonteante me percorreu. Decidi escolher uma e o medo surgiu. A que escolhe-se seria a minha, a certa, a verdade absoluta do momento. Peguei em ti, li o que me dizias e sorri. A varinha mágica do miminho, que me diz para seguir em frente neste caminho e que coisas fantásticas vão acontecer. Nada melhor, nada mais certo. Percebi porque estava ali e porque só tu também poderias estar. Sorrimos e abraçamo-nos, a chuva começou a cair, o sol continuava a brilhar o arco iris apareceu, ao longe os sinos tocavam, tudo era certo e tudo iria ser.
Maria

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